RELEASE
A HISTÓRIA DO PARANÁ
165 ANOS E UMA “SAGA” PARA CONTAR
A ideia de fazer “A Saga” surgiu entre uma conversa do diretor e roteirista Manaoos Aristides e o diretor executivo de TV Jorge
Guirado (Cascavel/PR), fazer dramaturgia fora do eixo Rio/São Paulo e colocar atores de renome nacional em contato com atores e figurantes de mais de 30 locações e cidades do interior do Paraná.
No elenco principal, amigos de longa data do diretor como: João Vitti,Raymundo Souza, Danilo Faro, Valdir Fernandes, Gabriela Alves, Alexandro Malvão, Denis Derkian, Débora Santos, Olga Bongiovanni, Jeferson Godói, Emilio Pitta, Carlos Eduardo Vilas Boas, Helena Portela, Claudete Pereira Jorge, Munir Pedrosa, Kauê Crepaldi. Além do iniciante Igor Rickli de Ponta Grossa, hoje com destaque no cenário artístico nacional e juntamente como os atores: Ires Irecê Cogo, Tito Mendes, Cristian Machado e muitos atores iniciante de todo Estado.
Num total de mais de cinco mil participantes.
A história do Paraná, de nossa gente, de nossa terra próspera e
frutuosa, começa bem antes de sua emancipação política, quando ainda era uma Comarca da Província de São Paulo no Século 19 em pleno ano de 1853. Bem antes de batalhas aguerridas, de colonos
desbravadores, de terra plantada, de rios bravios e de sangue, suor e lágrimas de seu povo.
O Roteirista e Diretor Manaoos Aristides, se propôs a contar essa
história em 1999, porém sabia que não seria fácil transportar este Épico Paranaense para as telas em formato de teledramaturgia. Apesar de sua experiência como diretor na: TV Globo, TV Bandeirantes (SP) e TVs do 2 Paraná, sabia das dificuldades de se produzir fora do eixo Rio – São Paulo, uma série de envergadura, com um enredo temporal que ia do Século XVI até meados dos anos 60.
Muitas estórias entrelaçadas, muitos personagens, muitas cidades
de grande importância no desenrolar da trama, que tudo se anunciava quase impossível, uma utopia na cabeça de um Diretor visionário. No entanto, bastou começar a pesquisa e as andanças por todo o Paraná, que Manaoos Aristides com sua visão televisiva e experiência dramatúrgica, encontrou o manancial de histórias e personagens já prontos. As cidades e seu povo, os fatos históricos e documentos, já estavam ali latentes, vibrantes, como se esperassem por alguém que lhes viesse descortinar a memória.
Em 1542 o explorador espanhol Don Alvar Nuñes Cabeza de Vaca
desembarca na Ilha de Santa Catarina, e percorreu o caminho conhecido como “ Peabiru ”, cerca de 1.600 kilometros que cortavam o atual Estado do Paraná no sentido Leste-Oeste, e era utilizado pelos índios que iam ao mar buscar sal. A caminho de Assunción, descobriu as Cataratas do Iguaçu. Nessa caminhada, Cabeza de Vaca, tomou posse das terras que hoje constituem o Estado do Paraná, em nome do rei da Espanha Carlos I, batizando as novas terras como “Província de Vera”.
Somente dois séculos depois Foz do Iguaçu entra nessa história,
quando o Capitão Belármino Augusto Mendonça Lobo nomeou o
Tenente José Joaquim Firmino para desbravar o extremo oeste
paranaense, instalando a Colônia Militar de Foz do Iguaçu na fronteira entre Paraguai e Argentina. Foz do Iguaçu era dos castelhanos. O Tenente Firmino partiu de Guarapuava no dia 25 de novembro de 1888, levando aproximadamente oito meses para concluir sua jornada e chegar em Foz do Iguaçu.
Só aquele princípio já seria o suficiente para vários enredos, mas “A SAGA” não parou por aí. Conta com clareza e riqueza de detalhes as histórias da colonização o estado como um todo, fatos históricos que se 3 passaram em terras paranaenses, como a visita de Santo Dumont às Cataratas, a passagem da Coluna Revolucionária de Luiz Carlos Prestes, em 1924 e todos os acontecimentos ocorridos no Estado, que influenciaram a política em todo o País daquela época.
São tantas histórias, tantas vidas, tantos personagens revividos,
que 16 capítulos de 1 hora quase foram poucos para traduzir tamanha grandeza da obra. Mais do que um entretenimento, “A SAGA” torna-se um dos mais importantes documentos históricos do Paraná, onde seu povo pode enxergar sua história e suas tradições com admiração e orgulho.
Talentos do Paraná, atores renomados que vieram para
desempenhar importantes papéis se juntaram aos talentos escondidos
na própria população das localidades onde houve locações e filmagens, e nas cidades de importância histórica para a trama. Foi assim que atores conhecidos como: Roberto Bomtempo, Raimundo de Souza, João Vitti, Valdir Fernandes,Gabriela Alves, Denis Derkian, Helio Zach,Munir Pedrosa, Danilo Faro, Olga Bongiovanni entre outros, se juntaram aos artistas locais e pessoas comuns que faziam a figuração, porém não adivinhavam que surgiriam verdadeiros atores que alcançariam o estrelato, alavancados pela oportunidade em “A SAGA”. É o caso, por exemplo, do ator Igor Rickli, Igor Rickli foi escolhido em um
teste para elenco, pelo Diretor Valdir Fernandes de “A SAGA” na cidade de Ponta Grossa, quando filmavam os episódios na cidade.
Mais de 5 mil participantes entre: atores, figurantes e profissionais de produção, trabalharam em “A SAGA”, fazendo desta a maior produção de teledramaturgia já realizada fora do eixo Rio/São Paulo. O projeto visionário começou a ser desenvolvido em 1999 em Cascavel sendo que deste período até a finalização, a equipe ficou sem filmar durante alguns anos. Porto Mendes, Catanduvas, Ponta Grossa, Tibagi, Castro, Pirai do Sul, Porto União/SC, União da Vitória, Imbituva e as belezas dos campos gerais, Pinhão, Faxinal do Céu, Guarapuava, Campo Largo, Morretes e Antonina com a Mata Atlântica e o centro histórico, e as praia de Shangri-lá e Pontal do Paraná e na ultima etapa
Mandirituba.
As interrupções possibilitaram histórias curiosas, como a de Daniel Petroscki, de Ponta Grossa, escalado para fazer um personagem na pré-adolescência. No inicio das filmagens ele tinha 11 anos. Para o papel do personagem já adulto, o planejamento era colocar outra pessoa. Contudo, com os anos de intervalo fizeram com que o próprio ator assumisse os dois papéis.
Além do elenco principal, foram convidados para participações
especiais a apresentadora de TV Olga Bongiovanni e Responsáveis pela trilha sonora Waltel Branco, Arthur de Carvalho e Marlos Garcia e sonorização o produtor Kennedy Telles.
Musicas – Tema – Arthur de Carvalho e Waltel Branco nas vozes de:
Juliana Valiati, Arthur de Carvalho Biolange Maravilha.
Sem dúvida, “A SAGA – Da Terra Vermelha Brotou o Sangue”, é
uma Obra da Teledramaturgia que não encontra similar pela sua
singularidade: Feita com o povo, pelo povo e para o povo.
“Quem não sabe seu Passado… Não vislumbra seu Futuro”.
(Manaoos Aristides)